Poemas

O que faço ao saber do mundo? O que faço sem saber de nada? O que faço se souber sem querer saber? O que faço se quero saber? Só faço!

Uma nascida, leve, doce, a vida, Pluma de gente. Uma pequena, a boneca, o cor de rosa, a mamãe, Pura como água. Uma menina, um vermelho, a amizade, o quarto, O nascer da verdade. Uma moça, o amor, a lágrima, o prazer, A flor de desabrocha. Uma mulher, o poder, a casa, a sedução. O fruto proibido.

Olhar em seus olhos é o melhor conforto Sentir seu cheiro me da segurança Te abraçar realça a esperança Ouvir sua voz faz reto o torto Deixe te experimentar mais uma vez Refazer o que fez Estalar o ardor Na pele o sabor Sinta os corpos se chamando Permita a chama te conduzir Solte as mãos deslizando O corpo relaxando Faça o desejo fluir Queira-o para o infinito Não se preocupe com o fim Saiba que foi o mais bonito Entorpeça-se assim Sua maior chance esta aqui Seja perspicaz Quero ser uma droga para ti Abra a válvula para escapar o gás Que eu dou-lhe a faísca para explodir E assim começar a queimar em escarlate O sonho pro coração que bate.

Já viu alguem mais confusa do que eu? Já viu alguem mais louca do que eu? Você mexe comigo de um jeito diferente Você me faz perder a cabeça Você me faz esquecer que tem um mundo la fora Você me compreende mesmo em silêncio Você me entorpece com o seu calor Eu perco os sentidos. Eu te quero, Mas não vai dar certo No fundo eu sei você também quer. Você tem medo, não se permite. É contagiosa a forma como você me deixa É inconstantemente bom Não tenho certeza de nada, Só que não quero que acabe. O que será que significa isso? Essa nuvem de desejo. Não quero que acabe, Por favor não continue sem querer. Sou Capitu e tu és Bentinho. O sentimento oculto, As feições provocantes, Os cachos de anjo, Olhos de cigana obliqua e dissimulada. Esse formigamento na pele, Tão bom, tão bom. Não quero que acabe, Cabe a você faze-lo.

Merecer? Não! Nasci pra solidão Pros sonhos desmanchados Pra dor, pra desilusão. Fujam de mim! Antes que seja tarde Só faço sofrer Só trago tristeza. Quero tudo e todo mundo, mas mato tudo e todos Me tranquem em uma caixa de ferro Assim ficarei longe... distante. Não me deixe sofrer sozinha só preciso ser curada. Cresci sofrendo e agora só faço sofrer Só preciso que alguém me cure Não me abandone. Fujam de mim! Antes que seja tarde Só faço sofrer Só trago tristeza Me cure.

Essa doença que vem, luta e entra. Essa doença que como gripe volta cada vez mais forte. Essa doença que parece que vai mas ainda fica. Essa doença que dilacera mas não mata. Essa doença que enche os olhos de água. Essa doença que só precisa de um remédio. Essa doença que começa pequena e já já fica gigante. Essa doença que não tem cura. Essa doença que tira as força. Essa doença que causa delírios. Essa doença que da febre. Essa doença que deixa cicatrizes. Essa doença que todo mundo tem ou já teve um dia. Essa doença que é o tal do amor...

        Como poetisa expresso meus sentimentos. Minha dor. Meu prazer. Minha felicidade. Meu amor. Minha indignação. Meu contentamento. Meu julgamento.        Como poetisa exponho ao mundo o estado da minha psique.   

O gosto foi bom, rápido, mas bom, doce e bom. Demorou, Chegou, Acabou. Tão bom que me fez querer mais... mais da liberdade, mais da felicidade, mais da adrenalina, mais da endorfina, mais desse instantinho de independência.