Insônia
Odeio esse incômodo noturno Que arranca das pessoas a disposição Martela e martela na insistente permanência Vem sem avisar e quando vê ali está Não há nada que melhore, que alivie Começar no chá e termina na preta De uma hora vai pra noite toda Odeio esse desespero torturante A busca incansável por uma fio de bom sono Onde olhar paredes e o teto vira comum E o som do ventilador uma companhia Odeio esse som silencioso Que perturba e tira a paz Que me impede de tê-lo a noite toda ao meu lado.